segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

HISTÓRIA DO TUDO AZUL

Antes de 1975, Antônio Arruda Silva (Totone do Ademar Arruda)  e um grupo de amigos resolveram fazer um carnaval diferente, organizando e improvisando uma bateria.

O CLUBE E ESCOLA DE SAMBA SE DIVIDE EM ERAS: Antônio Arruda Silva, Dona Nilza Alves Lima, José Isnar da Silva.

Os instrumentos de couro foram feitos de barricas ou tambores e o tamborim, um retângulo em madeira e usaram como complemento a frigideira.

Os instrumentos de couros foram usados couros produzidos nos curtumes de Dores de Campos e muitas vezes precisavam serem esquentados próximo ao fogo. Era muito usado uma pequena fogueira de papel para aquecer o couro e conseguir o tom desejado. Quando molhado não tinha jeito mesmo, apresentava um tom frouxo.

Mesmo com as dificuldades, foram realizados vários desfiles de carnavais e que a cada ano aumentavam pessoas, para a composição dos desfiles e a participação de todos, sempre foram com grande entusiasmo.

Em 30 de Dezembro de 1975 foi feito o registro como uma entidade filantrópica, ou seja, sem fins lucrativo. O registro foi necessário para que pudesse conseguir ajuda financeira, junto ao Departamento de Turismo do Estado e repassado através da Prefeitura,  para a  realização de desfiles e também conseguir um local, onde seria a sede. Foi registrado com a denominação de CLUBE E ESCOLA DE SAMBA TUDO AZUL.

SEDE DO CLUBE E ESCOLA DE SAMBA TUDO AZUL
O CLUBE E ESCOLA DE SAMBA TUDO AZUL é formado de comissões de dois em dois anos, que dentre os sócios são escolhidos 30 membros e estes escolhem a diretoria, composta de presidente, vice presidente e auxiliares para outras funções e, também, são escolhidos 3 membros para a fiscalização das contas. Foram escolhidas as cores principais: o Azul, Branco e o Vermelho, tendo como Mascote a ÁGUIA IMPERIAL.












Irmão da Marly, mais conhecido como Nhorisca.

Por um bom tempo e sem um local certo para os ensaios da bateria eram feitos pelas ruas e os instrumentos eram guardados na fábrica de calçados de Dona Nilza, situado à Rua Maximiano da Silva. Também, a confecção das fantasias.

Nos anos 80, Dona Nilza, como presidente do clube, realizou a compra de um terreno para a construção da sede, no bairro Água Debaixo da Terra. Não chegou a construir nada e em pouco tempo foi trocado e conseguiu um terreno em outro local, na Rua Castelo Branco. Com ajuda financeira e a realização de bingos e rifas, conseguiu-se construir uma Cabana, onde foram realizados diversos bailes para conseguir fundos e ser possível a realização dos desfiles de carnavais e melhoramentos para o Clube.

Com grandes esforços e participações dos integrantes, realizou-se memoráveis desfiles em diversos carnavais e a cada ano a tentativa de fazer um desfile cada vez melhor.

Em 1987, José Isnar da Silva chega à presidência do Clube e começou a renovação da sede. Demolindo a cabana, cujas paredes eram de bambus. Assim, iniciou-se a construção da sede com paredes sólidas e dependências para guarda dos instrumentos, pista de danças, palco, bar, mesas, bilheteria e os banheiros é claro.
Homenagem póstuma a José Isnar da Silva
Com melhor estrutura, foram realizados grandes bailes, que proporcionaram "casa cheia" e um bom rendimento, e, que possibilitaram fazer grandes melhorias e até a aquisição de uma ótima aparelhagem de som. Todo o trabalho realizados sem se esquecer o objetivo principal, os desfiles de carnaval.

Para o carnaval de 1988, foi construida a Mascote e a primeira versão da ÁGUIA. Foi um dos memoráveis desfiles.


Desfile de carnaval em 1988

Desfile de carnaval de 1990







Dirceu Clementino da Silva, um dos maiores compositor dos Samba de Enredo do Clube e Escola de Samba Tudo Azul.

Uma homenagem póstuma a Dirceu Clementino da Silva


Bateria Tudo Azul, Carnaval 2011








(AGUARDANDO PESQUISAS PARA ATUALIZAÇÕES)


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