O CLUBE E ESCOLA DE SAMBA SE DIVIDE EM ERAS: Antônio Arruda Silva, Dona Nilza Alves Lima, José Isnar da Silva.
Os instrumentos de couro foram feitos de barricas ou tambores e o tamborim, um retângulo em madeira e usaram como complemento a frigideira.
Os instrumentos de couros foram usados couros produzidos nos curtumes de Dores de Campos e muitas vezes precisavam serem esquentados próximo ao fogo. Era muito usado uma pequena fogueira de papel para aquecer o couro e conseguir o tom desejado. Quando molhado não tinha jeito mesmo, apresentava um tom frouxo.
Mesmo com as dificuldades, foram realizados vários desfiles de carnavais e que a cada ano aumentavam pessoas, para a composição dos desfiles e a participação de todos, sempre foram com grande entusiasmo.
Em 30 de Dezembro de 1975 foi feito o registro como uma entidade filantrópica, ou seja, sem fins lucrativo. O registro foi necessário para que pudesse conseguir ajuda financeira, junto ao Departamento de Turismo do Estado e repassado através da Prefeitura, para a realização de desfiles e também conseguir um local, onde seria a sede. Foi registrado com a denominação de CLUBE E ESCOLA DE SAMBA TUDO AZUL.
O CLUBE E ESCOLA DE SAMBA TUDO AZUL é formado de comissões de dois em dois anos, que dentre os sócios são escolhidos 30 membros e estes escolhem a diretoria, composta de presidente, vice presidente e auxiliares para outras funções e, também, são escolhidos 3 membros para a fiscalização das contas. Foram escolhidas as cores principais: o Azul, Branco e o Vermelho, tendo como Mascote a ÁGUIA IMPERIAL.
Irmão da Marly, mais conhecido como Nhorisca. |
Por um bom tempo e sem um local certo para os ensaios da bateria eram feitos pelas ruas e os instrumentos eram guardados na fábrica de calçados de Dona Nilza, situado à Rua Maximiano da Silva. Também, a confecção das fantasias.
Nos anos 80, Dona Nilza, como presidente do clube, realizou a compra de um terreno para a construção da sede, no bairro Água Debaixo da Terra. Não chegou a construir nada e em pouco tempo foi trocado e conseguiu um terreno em outro local, na Rua Castelo Branco. Com ajuda financeira e a realização de bingos e rifas, conseguiu-se construir uma Cabana, onde foram realizados diversos bailes para conseguir fundos e ser possível a realização dos desfiles de carnavais e melhoramentos para o Clube.
Com grandes esforços e participações dos integrantes, realizou-se memoráveis desfiles em diversos carnavais e a cada ano a tentativa de fazer um desfile cada vez melhor.
Em 1987, José Isnar da Silva chega à presidência do Clube e começou a renovação da sede. Demolindo a cabana, cujas paredes eram de bambus. Assim, iniciou-se a construção da sede com paredes sólidas e dependências para guarda dos instrumentos, pista de danças, palco, bar, mesas, bilheteria e os banheiros é claro.
Com melhor estrutura, foram realizados grandes bailes, que proporcionaram "casa cheia" e um bom rendimento, e, que possibilitaram fazer grandes melhorias e até a aquisição de uma ótima aparelhagem de som. Todo o trabalho realizados sem se esquecer o objetivo principal, os desfiles de carnaval.
Para o carnaval de 1988, foi construida a Mascote e a primeira versão da ÁGUIA. Foi um dos memoráveis desfiles.
Desfile de carnaval em 1988 |
Desfile de carnaval de 1990 |
Dirceu Clementino da Silva, um dos maiores compositor dos Samba de Enredo do Clube e Escola de Samba Tudo Azul.
Uma homenagem póstuma a Dirceu Clementino da Silva
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(AGUARDANDO PESQUISAS PARA ATUALIZAÇÕES)
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